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Raul Seixas




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Raul Seixas Album


Uah-bap-lu-bap-lah-béin-bum! (1987)
1987
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
. . .


Toda vez que eu olho no espelho a minha cara
Eis que sou normal e isso é coisa rara
A minha enfermeira tem mania de artista
Trepa em minha cama, crente que é uma trapezista
Eu não vou dizer que eu também seja perfeito
Mamãe me viciou a só querer mamar no peito
Ehê, Ahá! Quando acabar o maluco sou eu
Ahá! Quando acabar, o maluco sou eu

O russo que guardava o botão da bomba "H"
Tomou um pilequinho e quis mandar tudo pro ar
Seu Zé, preocupado anda numa de horror
Pois falta um carimbo no seu "Tito" de eleitor
Ehê, Ahá! Quando acabar o maluco sou eu
Ahá! Quando acabar, o maluco sou eu

Eu sou louco mais sou feliz
Muito mais louco é quem me diz
Eu sou dono, dono do meu nariz
Em Feira de Santana ou mesmo em Paris
Não bulo com governo, com polícia, nem censura
É tudo gente fina, meu advogado jura
Já pensou o dia em que o Papa se tocar
E sair pelado pela Itália a cantar
Ehê, Ahá! Quando acabar o maluco sou eu
Ahá! Quando acabar, o maluco sou eu

Eu sou louco mais sou feliz
Muito mais louco é quem me diz
Eu sou dono, dono do meu nariz
Em feira de Santana ou mesmo em Paris
Não bulo com governo, com polícia, nem censura
É tudo gente fina, meu advogado jura
Já pensou o dia em que o Papa se tocar
E sair pelado pela Itália a cantar
Ehê, Ahá! Quando acabar o maluco sou eu

. . .


Mamãe não quero ser prefeito
Pode ser que eu seja eleito
E alguém pode querer me assassinar
Eu não preciso ler jornais
Mentir sozinho eu sou capaz
Não quero ir de encontro ao azar

Papai não quero provar nada
Eu já servia pátria amada
E todo mundo cobra a minha luz
Oh, coitado, foi tão cedo
Deus me livre, eu tenho medo
Morrer dependurado numa cruz

Eu não sou besta pra tirar onde de herói
Sou vacinado, sou cowboy
Cowboy fora-da-lei
Durango Kid só existe no gibi
E quem quiser que fique aqui
Entrar pra história é com vocês

Vamo entrar pra história pessoal...

Mamãe não quero ser prefeito
Pode ser que eu seja eleito
E alguém pode querer me assassinar
Eu não preciso ler jornais
Mentir sozinho eu sou capaz
Não quero ir de encontro ao azar

Papai não quero provar nada
Eu já servia pátria amada
E todo mundo cobra a minha luz
Oh, coitado, foi tão cedo
Deus me livre, eu tenho medo
Morrer dependurado numa cruz

Eu não sou besta pra tirar onde de herói
Sou vacinado, sou cowboy
Cowboy fora-da-lei
Durango Kid só existe no gibi
E quem quiser que fique aqui
Entrar pra história é com vocês

Eu não sou besta pra tirar onde de herói
Sou vacinado, sou cowboy
Cowboy fora-da-lei
Durango Kid só existe no gibi
E quem quiser que fique aqui
Entrar pra história é com vocês

Vamo entrar pra história...

. . .


Eu vivo procurando em tudo quanto é lugar
Nos bares nas igrejas eu tentei encontrar
Nos becos, nas esquinas, na lama e no pó
Até do bolso do meu paletó
Eu sei que essa coisa que eu tenho que achar
Talvez tão perto que a mão não possa tocar
Quem sabe uma gilete, talvez no coração
Olhei até debaixo do meu colchão

Oh! Baby, baby, eu preciso parar
Essa paranóia tenho que eliminar
Mas o que eu procuro, você escondeu na barriga
Não quer me entregar
Que diabo você quer mais de mim?

Que triste sorte a minha, fui me apaixonar
Por alguém que tinha um brilho estranho no olhar
Caí na sua teia, serei a tua ceia
O pacto com satã aínda quer me tentar
Mona, Monalisa, cê tá rindo de mim
Garga-gargalhando seu canino de marfim
Eu faço qualquer coisa
Te dou tudo que tenho, oh bruxa
Por um pedacinho da paz que um dia eu perdi

Oh! Baby, baby, baby, eu preciso parar
Essa paranóia tenho que eliminar
Mas o que eu procuro, você escondeu na barriga
não quer me entregar
Que diabo você quer mais de mim?

Oh! Baby, baby, baby, eu preciso parar
Essa paranóia tenho que eliminar
Mona, Monalisa, cê tá rindo de mim
Garga-gargalhando seu canino de marfim

Oh! Baby, baby, baby, eu preciso parar
Essa paranóia tenho que eliminar
Mona, Monalisa, cê tá rindo de mim . . .

. . .


Since the beginning of time
Man has search for the great answer
It was given
Today I give it once more

Sometimes you ask me a question
You ask why I talk so little
I hardly ever speak of love
Don't side you and smiling so bittle

You think of me all the time
You eat me, spew me and leave me
Come forth, see through your ears
Cause today I'll challenge your sight

I am the star of the starlights
I am the child of the moon
Yes, I am your harred of love
I am too late and too soon

Yes, I am the fear of failure
I am the power of will
I am the bluff of the gambler
I am. I move, I'm still

Yes, I am your sacrifice
The placard that spells "forbidden"
Blood in the eyes of the vampire
I am the curse unbidden

Yes, I am the black and the indian
I am the WASP and the jew
I am the Bible and the I-Ching
The red, the white and the blue

Why do you ask me a question
Asking is not going to show
That I am all things in existence
I am, I was, I go

You have me with you forever
Not knowing if it's bad or good
But know that I am in yourself
Why don't you just meet me in the woods

For I am the eaves of the roof
I am the fish and the fisher
"A" is the first of my name
Yes, I am the hope of the wisher

Yes, I am the housewife and the whore
Hunting the markets asleep
I am shallow, wide and deep

Yes, I am the law of the lema
I am the fang of the shark
I am the eyes of the blindman
I am the light in the dark

Oh, yes, I am bitter in your tongue
Mother, father and the riddle
I am the son yet the come
Yes, I'm the beginning the end and the middle

. . .


Que o mundo foi e será
Uma porcaria eu já sei
Em 506 e em 2000 também
Que sempre houve ladrões
Maquiavélicos e safados
Contentes e frustrados
Valores, confusão

Mas que o século XX é uma praga
De maldade e lixo
Já não há quem negue
Vivemos atolados na lameira
E no mesmo lodo todos manuseados

Hoje em dia dá no mesmo
Ser direito que traidor
Ignorante, sábio, besta
Pretensioso, afanador
Tudo é igual, nada é melhor

É o mesmo um burro
Que um bom professor
Sem diferir, é sim senhor
Tanto no norte ou como no sul
Se um vive na impostura
E outro afana em sua ambição

Dá no mesmo que seja padre
Carvoeiro, rei de paus
Cara dura ou senador
Que falta de respeito
Que afronta pra razão

Qualquer um é senhor
Qualquer um é ladrão
Misturam-se Beethoven
Ringo Starr e Napoleão
Pio IX e Dom João
John Lennon e San Martin
Como igual na frente da vitrine

Esses bagunceiros
Se misturam à vida
Feridos por um sabre
Já sem ponta
Por chorar a bíblia
Junto ao aquecedor

Século XX "cambalache"
Problemático e febril
O que não chora não mama
Quem não rouba é um imbecil
Já não dá mais
Força que dá
Que lá no inferno
Nos vamos encontrar
Não penses mais
Senta-te ao lado
Que a ninguém mais importa
Se nasceste honrado

Se é o mesmo que trabalha
Noite e dia como um boi
Se é o que vive na fartura
Se é o que mata
Se é o que cura
Ou mesmo fora-da-lei

. . .


Se você quiser brincar-car
De papai e mamãe comigo-go
Estou a seu dispor-por
Sem conseqüência de perigo-go

Bem vestida em seu nylon-lon
Me enredo em sua trança-ça
Como Rapunzel precinto-to
Você já não é mais uma criança-ça

Oh, oh, índole de loba libidinosa

Me abocanha na hora da mesa-sa
Com seu olhos de olhar perdigueiro-ro
Seus pais não sabem o que fizeram
Um diabo sexy e traisoeiro-ro

OH, índole de loba libidinosa

Me abocanha . . .

. . .


Estou sentado em minha cama
Tomando meu café prá fumar
Estou sentado em minha cama
Tomando meu café prá fumar
Trancado dentro de mim mesmo
Eu sou um canceriano sem lar

Estou sentado em minha cama
Tomando meu café prá fumar
Estou sentado em minha cama
Tomando meu café prá fumar
É, é, porém, mas, todavia
Eu sou um canceriano sem lar

Eu tomo café pra mim não chorar
Pergunto à nuvem preta
Quando o sol vai brilhar
Estou deitado em minha vida
E o soro que me induz a lutar
Estou na Clínica Tobias
Tão longe do aconchego do lar

All right, man
Play the blues

Eu tomo café pra mim não chorar
Pergunto à nuvem preta
Quando o sol vai brilhar
Estou sentado em minha cama
Tomando meu café prá fumar
Estou sentado em minha cama
Tomando meu café prá fumar
Tracado dentro de mim mesmo eu sou
Um canceriano sem lar

All right, man
Play the blues
Clínica Tobias Blues

. . .


Gente é tão louca
E no entanto tem sempre razão
Quando consegue um dedo
Já não serve mais, quer a mão

E o problema é tão fácil de perceber
É que gente, gente nasceu pra querer
Gente tá sempre querendo
Chegar lá no alto
Pra no fim descobrir
Já cansado que tudo é tão chato

Mas o engano é bem fácil de se entender
É que gente, gente nasceu pra querer
Em casa, na rua, na praia
Na escola ou no bar, ah!
É gente fingindo
Escondendo seu medo de amar

. . .


Eu já falei sobre disco voador
E da metamorfose que eu sou
Eu já falei só por falar
Agora eu vou cantar por cantar

Já fui garimpeiro
Encontrei ouro de tolo
Eu já comi metade do bolo
Eu já avisei, só por avisar
Agora eu vou cantar por cantar

Cantar tudo o que vier na cabeça
Eu vou cantar até que o dia amanheça
Eu vou cantar

Cantar tudo o que vier na cabeça
Eu vou cantar até que o dia amanheça
Eu vou tocar, tocar, tocar

Cantar tudo o que vier na cabeça
Eu vou cantar até que o dia amanheça
Eu vou cantar

Já fui mosca na sopa
Zumbizando em sua mesa
Também já fui maluco beleza
Eu já reclamei, só por reclamar
Agora eu vou cantar por cantar

Cantar tudo o que vier na cabeça
Eu vou cantar até que o dia amanheça
Eu vou cantar até que o dia amanheça
Eu vou cantar até que o dia amanheça
Eu vou cantar
Eu vou cantar!

. . .


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