Eis o malandro na praça outra vez Caminhando na ponta dos pés Como quem pisa nos corações Que rolaram nos cabarés Entre deusas e bofetões Entre dados e coronéis Entre parangolés e patrões O malandro anda assim de viés Deixa balançar a maré E a poeira assentar no chão Deixa a praça virar um salão Que o malandro é o barão da ralé