|
|
1974 |
1. | Festa imodesta |
2. | |
3. | Filosofia |
4. | O Filho que eu quero ter |
5. | Cuidado com a Outra |
6. | Lágrima |
7. | |
8. | Lígia |
9. | Sem Compromisso |
10. | Você não sabe amar |
11. | Me deixe mudo |
12. | |
|
. . .
|
|
. . .
|
|
É sempre bom lembrar
Que um copo vazio
Está cheio de ar!
É sempre bom lembrar
Que o ar sombrio de um rosto
Está cheio de um ar vazio
Vazio daquilo que no ar do copo
Ocupa um lugar
É sempre bom lembrar
Guardar de cor que o ar vazio
De um rosto sombrio está cheio de dor
É sempre bom lembrar
Que um copo vazio
Está cheio de ar!
Que o ar no copo ocupa o lugar do vinho
Que o vinho busca ocupar o lugar da dor
Que a dor ocupa metade da verdade
A verdadeira natureza interior
Uma metade cheia, uma metade vazia
Uma metade tristeza, uma metade alegria
A magia da verdade inteira, todo poderoso amor
A magia da verdade inteira, todo poderoso amor
É sempre bom lembrar
Que um copo vazio
Está cheio de ar!
. . .
|
|
. . .
|
|
. . .
|
|
. . .
|
|
. . .
|
|
Acorda amor
Eu tive um pesadelo agora
Sonhei que tinha gente lá fora
Batendo no portão, que aflição
Era a dura, numa muito escura viatura
Minha nossa santa criatura
Chame, chame, chame lá
Chame, chame o ladrão, chame o ladrão
Acorda amor
Não é mais pesadelo nada
Tem gente já no vão de escada
Fazendo confusão, que aflição
São os homens
E eu aqui parado de pijama
Eu não gosto de passar vexame
Chame, chame, chame
Chame o ladrão, chame o ladrão
Se eu demorar uns meses
Convém, às vezes, você sofrer
Mas depois de um ano eu não vindo
Ponha a roupa de domingo
E pode me esquecer
Acorda amor
Que o bicho é brabo e não sossega
Se você corre o bicho pega
Se fica não sei não
Atenção
Não demora
Dia desses chega a sua hora
Não discuta à toa não reclame
Clame, chame lá, chame, chame
Chame o ladrão, chame o ladrão, chame o ladrão
(Não esqueça a escova, o sabonete e o violão)
. . .
|
|
. . .
|
|
. . .
|
|
. . .
|
|
. . .
|
|
– Olá! Como vai?
– Eu vou indo. E você, tudo bem?
– Tudo bem! Eu vou indo, correndo pegar meu lugar no futuro. E
você?
– Tudo bem! Eu vou indo, em busca de um sono tranqüilo.
Quem sabe?
– Quanto tempo!
– Pois é, quanto tempo!
– Me perdoe a pressa - é a alma dos nossos negócios!
– Qual, não tem de quê! Eu também só ando a cem!
– Quando é que você telefona? Precisamos nos ver por aí!
– Pra semana, prometo, talvez nos vejamos. Quem sabe?
– Quanto tempo!
– Pois é . . ., quanto tempo!
– Tanta coisa que eu tinha a dizer, mas eu sumi na poeira das
ruas.
– Eu também tenho algo a dizer, mas me foge à lembrança!
– Por favor, telefone - Eu preciso beber alguma coisa,
rapidamente!
– Pra semana . . .
– O sinal . . .
– Eu procuro você . . .
– Vai abrir, vai abrir . . .
– Eu prometo, não esqueço, não esqueço!
– Por favor, não esqueça, não esqueça . . .
– Adeus!
– Adeus!
– Adeus!
. . .
|
|