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Antonio Carlos Jobim




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Antonio Carlos Jobim Album


The Composer of Desafinado Plays (1963)
1963
1.
2.
Amor em Paz
3.
4.
5.
Favela
6.
7.
8.
9.
Meditation
10.
11.
12.
. . .


(by Antonio Carlos Jobim & Vinícius De Moraes,
english lyrics by Norman Gimbel)

Tall and tan and young and lovely
The girl from Ipanema goes walking
And when she passes
Each one she passes goes "a-a-ah!"

When she walks she's like a samba that
Swings so cool and sways so gentle
That when she passes,
Each one she passes goes "a-a-ah!"

Oh, but I watch her so sadly
How can I tell her I love her?
Yes, I would give my heart gladly
But each day when she walks to the sea
She looks straight ahead not at me

Tall and tan and young and lovely
The girl from Ipanema goes walking
And when she passes I smile
but she doesn't see
She just doesn't see
No she doesn't see

. . .

Amor em Paz

[No lyrics]

. . .


Eu quis amar, mas tive medo
E quis salvar meu coração
Mas o amor sabe um segredo
O medo pode matar o seu coração

Água de beber
Água de beber, camará
Água de beber
Água de beber, camará!

Eu nunca fiz coisa tão certa
Entrei pra escola do perdão
A minha casa vive aberta
Abre todas as portas do coração!

Água de beber
Água de beber, camará
Água de beber
Água de beber, camará!

. . .


Why are my eyes always full of this vision of you
Why do I dream silly dreams that I fear won't come true
I long to show you the stars
Caught in the dark of the sea
I long to speak of my love but you don't come to me
So I go on asking if maybe one day you'll care
I tell my sad little dreams to the soft evening air
I am quite hopeless it seems, two things I know how to do
One is to dream
Two is loving you

. . .

Favela

[No lyrics]

. . .


A insensatez que você fez
Coração mais sem cuidado
Fez chorar de dor
O seu amor
Um amor tão delicado
Ah, porque você foi fraco assim
Assim tão desalmado
Ah, meu coração quem nunca amou
Não merece ser amado

Vai meu coração ouve a razão
Usa só sinceridade
Quem semeia vento, diz a razão
Colhe sempre tempestade
Vai, meu coração pede perdão
Perdão apaixonado
Vai porque quem não
Pede perdão
Não é nunca perdoado

. . .


Um cantinho, um violão
Esse amor, uma can'ão
Pra fazer feliz a quem se ama

Muita calma pra pensar
E ter tempo pra sonhar
Da janela vê-se o Corcovado
O Redentor, que lindo!

Quero a vida sempre assim
Com você perto de mim
Até o apagar da velha chama

E eu que era triste
Descrente desse mundo
Ao encontrar você eu conheci
O que é felicidade, meu amor.

. . .


This is just a little samba
Built upon a single note
Other notes are bound to follow
But the root is still that note
Now this new one is the consequence
Of the one we've just been through
As I'm bound to be the unavoidable
consequence of you

There's so many people who can
talk and talk and talk
And just say nothing
Or nearly nothing
I have used up all the scale I know
And at the end I've come to nothing
Or nearly nothing

So I came back to my first note
As I must come back to you
I will pour into that one note
All the love I feel for you
Anyone who wants the whole show
Re mi fa sol la si do
He will find himself with no show
Better play the note you know

. . .

Meditation

[No lyrics]

. . .


The Jazz'n Samba
The Jazz'n Samba
Hear it all around
The Jazz'n Samba
The Jazz'n Samba, sound
The Jazz'n Samba
The Jazz'n Samba
Swingin' soft and low

The Jazz'n Samba
The Jazz'n Samba, go!
Jet from Rio, nonstop USA
This new sound came one day
And it's clear

That it's here to stay
It's Jazz'n Samba
It's so refreshing
Like a new perfume
It's Jazz'n Samba
It's Jazz'n Samba
Ummm!

. . .


Vai minha tristeza
E diz a ela que
Sem ela não pode ser

Diz-lhe numa prece
Que ela regresse
Porque eu não posso mais sofrer

Chega de saudade
A realidade é que
Sem ela não há paz
Não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Nue não sai de mim
Não sai de mim
Não sai

Mas se ela voltar, se ela voltar
Que coisa linda, que coisa louca

Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos que eu darei na sua boca

Dentro dos meus braços os abraços
Hão de ser milhões de abraços
Apertado assim, colado assim, calado assim
Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim

Que é prá acabar
Com esse negócio
de viver longe de mim

Não quero mais esse negócio de você viver assim
Vamos deixar desse negócio de você viver sem mim

. . .


Se você disser que eu desafino, amor
Saiba que isso em mim provoca imensa dor
Só privilegiados tem ouvido igual ao seu
Eu possuo apenas o que Deus me deu

Se você insiste em classificar
Meu comportamento de antimusical
Eu, mesmo mentindo devo argumentar
Que isso é bossa nova, que isso é muito natural

O que você não sabe, nem sequer pressente
É que os desafinados também tem coração
Fotografei você na minha Rolleiflex
Revelou-se a sua enorme ingratidão

Só não poderá falar assim do meu amor
Este é o maior que você pode encontrar, viu!
Você com a sua música esqueceu o principal
Que no peito dos desafinados,
No fundo do peito, bate calado...
No peito dos desafinados
Também bate um coração!

. . .


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