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Alejandro Sanz
Alejandro Sanz




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Alejandro Sanz Album


Alejandro Sanz Portugués (1996)
1996
1.
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. . .


Veja bem, que eu já não consigo me concentrar,
Ando desligado e tudo eu faço mal.
Sou um desastre a não sei por onde ando.
Eu sei que é demais este desejo que chego a me desesperar.
É tão grande o que sinto por ti que o tempo não matará.
O que é isto que convida a viver, que me dá ilusão.
Qual será a força que a todos une de dois em dois,
Será a força do coração...
Até que eu te abrace e os corpos cheguem a se tocar.
Tremo só com a idéia de roçar
Teus labios cheios de beijos novos.
Não posso dormir. Tu roubas a minha paz.
Teu corpo está bordado inteiro com os fios de minha ansiedade.
Eu sinto que das coisas passadas, não se guarda rancor.
Preciso alcançar as alturas que me levam para o sol
Que é a força do coração.
É a força que te leva, que te empurra e que te entrega,
Que te arrasta e aproxima Deus.
É um sentimento, quase una obsessão,
Se a força é do coração
É algo que eu te lia, uma descarga de energia
Que vai derrotando a razão,
Que faz tropeçar, te cria confusão,
É certo que é a força do coração,
É a força que te leva.
Não posso pensar, tenia que cuidar-me mais.
Como pouco, esqueço a vida e tu me lembras.
É o que vai cegando o amante e sai por ai de senhor
Mas não passa de un menino travesso, provocador,
Será a força do coração...

. . .


É facil dizar "te quero" quando estamos sós
O difícil é dizer quando escutam todos
Com um olhar, com um olhar
Te ensinarei a dizer te quero sem falar
Enquanto temos um segredo que ocultar.
A loucura de te querer como um fugitivo
Tem me levado à distância onde estou escondido
Com um olhar, com um olhar.
Quanto mais cresça a injustiça, já verás
Que é bem mayor a nossa força prá lutar.

Palavras de uma linguagem nova
Que eu inventei para nós dois
Para o amante perseguido, que tem que esconde sua voz
Quando quiseres aprender
Não haverá silêncio. Não fará falta
Usar a voz para rompê-lo
Com um olhar e nada mais.

Eu continuarei negando passe o que passe
A expôr meu coração nesta vitrine frágil
Com um olhar, com um olhar.
Nos amaremos nesta justa escuaridão
Até que entenda e eu não precise suplicar.

. . .


Como estas? Como é que vai? Ai é de dia ou é de noite?
É bonita esta cidade para ir passar um tempo?
E o hotel? Era verdade que é tão romântico e luxoso
Como na publicidade, com as praias que estão nas fotos?

Em Madrid está chovendo e tudo segue como sempre,
Só que quando não estás o tempo passa lentamente.
Estou louco prá que voltes. Já faz tanto que te fostes&
Não encontre um novo amor aí. Tu prometestes.

Por favor, quando possas: Liga!
Que a minha solidão e eu, sem ti nós não vivemos bem.
Eu passo o dia planejando
O nosso encontro imaginário.

Te beijarei, como ninguém neste mundo te beijou.
Te amarei com o corpo e com a mente,
Com a pele e o coração.
Volta logo, te esperamos
A solidão e eu.

Já nãu te divirtido mais, sei que alguém está te esperando.
Peça que fale bem mais baixo quando disser que já é tarde.
Só um último favor te peço antes que te vás:
Diga a ele que te cuide bem! Me prometes que dirás?

Agora calma, que eu notei tuas lágrimas.
Por que não finges que estás bem, como eu sempre faço?
Enquanto eu seguirei pensando
Em nosso encontro imaginário.

. . .


As coisas passaram tão depressa
As lembranças, lentamente.
São tão breves teus sorrisos,
Tanto tempo tenho esperado,
Para mim jamais te fostes,
Por que o mundo ficou todo parado,
Mesmo sendo um pouco estranho&

Agora te vejo de novo
E me dou conta que senti saudade.
Agora sei que não sou dono
Dos meus sentimientos,
Que não importam os problemas
Se eu te peço: Fica aquí comigo&

Se me esqueci
Que eu jurei te esquecer prá sempre.
Se me esqueci
Que prometi por una vez ser forte.

E eu já não me lembrava, coração,
Dos encantos desse olhar. Meu amor.
Segue havendo algo forte entre nós dois.
Agora estamos frente a frente e nada é diferente.

Estou feliz com a tua volta;
Eu nunca disse: Vai embora!
De que vale tanto orgulho,
Tantas tolas desavenças
E perder em um segundo,
O que tens buscando a vida inteira.

Se me esqueci
Que estava errando em não te querer.
Se me esqueci
Que no amor não vale ser valente.

. . .


Já estou aquí outra vez, ensaiando uma nova despedida.
Aquí, animando-me a dar o primeiro passo de uma fuga.

Com laços você me prende , como se fosse corrente, você, você;
Maldito desejo.
Você me envenena, todo minha existência é por você, você;
Não quero acreditar, não posso acreditar, não.

Você era minha, tão fortemente minha,
Que até me sinto alguem injusto e egoísta.
Eu queria dizer adeus prá sempre
Mas eu estava enganado, quero você sempre ao meu lado,
Nós dois juntos contra o resto do mundo.

Eu, que ensaiei meu discurso, de memória eu sabia,
Hoje frente a frente, me dá um branco e as frases são esquecidas.

Menina você termina sorrindo e então suspira, você, você;
Outra vez me ganha.
Eu volto a abrir meus braços, você, você;
Desejo seus lábios. Desejo seus lábios.

Eu lhe quero minha, profundamente minha,
Que seja nesta rua sem saída.
Sempre tão minha, intensamente minha,
Eu sei que é uma loucura que nos guia, nós dois juntos
Pela vida, contra o resto do mundo.

. . .


Nós dois no meu quarto,
A escuridão nossa canção
Já sou feliz.
Tu és a inspiração,
Que cria e é criação,
Querer e não querer.

Vem, te darei todos meus sonhos,
Eu vivo de ilusão
E assim não sei viver.
Mesmo que eu não queira penso em ti,
O fogo em que eu me queimo
Quero morrer com teu veneno,
Veneno que é inferno e céu.

Me perco na realidade.
Tua luz me guia, se ao sonhar,
Te busco, meu amor.
Tu, perfeitamente luz,
Producto da imaginação,
Eu perco a razão.

Vem descobrir os meus desejos
Quero morrer com teu veneno,
Sem ti não sei viver.
Mesmo que eu não queira penso em ti,
Queima com teu fogo,
Quero morrer com teu veneno,
Veneno da tua pele.

Sim, tapa os meus olhos e
Dá-me de beber antes que saia o sol.
Sim, bebe dessa vida,
Beba tudo de uma vez.

. . .


Tem um menino que vive em mim e insiste em te querer
E revive momentos, que ficaram prá trás, e me faz pensar
Confundindo realidade, obrigando-me a escutar
A tua voz tão distante, minha saudade é tão grande
Não posso mais, por que te afastas.

Eu não consigo compreender que somos parte de um passado
E não me fales que andas tão carente. Eu já sei
Tu não consegues compreender que somos parte de um passado
Me desespero, eu também tenho sofrido, tanto tempo, distante
A saudade é tão grande.
Te beijo e me confundo e sei: Ninguém neste mundo
Entenderia... Por quê queremos voltar.
Perdendo a cada instante um pouco mais
Lutando por seguir até o final.
Ouço a tua voz tão distante, minha saudade é tão grande
Que força será.... a que nos une.

. . .


Minha primeira canção estava feita
Com os beijos de Marta e minha forma de querer-la,
Com a sabedoria de Maria
E as lembranças de Helena tão lânguida e sofrrida.
Minha primeira canção era mentira
Era algo de uma esquina de onde um dia disse adeus
Bia sempre foi um segredo
Nunca pude dizer a tempo, não.

Para mim foi a primeira a mais bela melodia
Por ser rosa prisioneira que ao tocá-la então morria
Que ao sair de minha boca me beijavam bem os lábios,
As frases agradecidas... Minha primeira canção.

Descobri que quando cantas
Só estas desanhando com palabras,
Era um verso dedicado ao suave cabelo
De Yolanda.
Era sonho e saudade, era escudo e era lança.
Dar de tudo pedindo nada, derramar no solo a alma.
Tocar o fogo sem preguntar se a chama pode queimar.

. . .


Nosso amor era igual a uma tarde de abril,
Que também é fugaz como ser feliz.

Eu não sei se não foi por ser a vida como é:
Nos deu a volta ao revés, Não vês? Não vês?

Nosso amor era igual a uma manhã sem fim,
Impossível também como não morrer.

Deixou de ser ou será, por que o diabo é como é:
Brinca contigo a se esconder, Não vês? Não vês?

Agora somos como dois estranhos que se vão, sem mais,
Como dois estranhos mais que vão ficando para trás.

Eu continuo apaixonado
E tu segues sem saber se foi amada
Ou se eu te quis alguma vez. Não vês? Por quê?

Nós dois nos encontramos mais algumas vezes e sempre igual
Como dois estranhos mais, que vão ficando para trás.

E este estranho tem se entregado
Até ser igual a palma de tua mão.

E tu só tens atuado
E eu sabendo que mentias, me calei.
Tu me perguntas se eu te amei? Por quê não vês?

Eu já havia adivinhado
Mas tu ainda não acreditas: Está acabado!
Por uma vez escuta-me! Por quê? Não vês?

Veja nós dois aquí, dizendo adeus.

. . .


Eu não sinto nada
Mas pressinto que um jorro escapa
A magia de minha alma apagada
Ela na rua deitada
Algumas sirenes distantes
Resonando na noite esquecidas.

Veloz cavalo de aço
A gasolina Meu sangue Seu corpo
Misturados neste solo.

O cinza desta estrada desenha os seus cabelos.

E a luz se apagou. E a voz se apagou.

Se apagou a luz, se foi
Uma lágrima perdida, lutei buscando uma saida
Para escutar seu coração
Minha mãos estão confusas, não me mantenho em pé
Não chego até a menina da minha vida.

Por quê não fala? Não entendo?
A um momento você estava dizendo:
- Não corras tanto que eu tenho medo
A ambulancia voava
Entre a vida e a morte, pensava:
- Sentia falta de sua casa.
Sorriso amargo nesta cama
Imagina que é uma Diana
Com todas estas agulhas cravadas.

A bruma sobre a sorte, já fez sentir-se mais forte
Entre a vida e a morte se pensa tão diferente.

E a luz se apagou. E a voz se apagou.

Se apagou a luz, se foi
Se fecharam as cortinas
E escuton passar a vida e o
Suave bater de um coração
A indirecta comprendida
Uma dura despedida da
Menina da minha vida...

. . .


Es la sensación de haber
compartido contigo media vida
lo que me obliga cuando te canto
a tener mi garganta contenida.

Amo cada carta que mandas
sin ponerte ningún disfraz
que no entiendo que la gente alucine
a mí desnuda me gustas más.

De, de ti nacerán
frases tan sinceras...
que en ellas podria vivir...
me escribirás
siempre tan sincera
que tu letra podré acariciar...

Ni siquiera te conozco
pero se que puedo
ser tu amigo
porque has descolgado
una estrella del portazo que diste
por ir conmigo.
Y aunque a veces aparento
estar muy lejos estoy aquí.
La música que hago
quiero que lo sepas nació de ti.
Tú me das la fuerza para
seguir haciendo del barro
mi camino.
Sé que os debo tanto
cuando os veo cantando susurros
a voz en grito
si estas escuchandome
y piensas que no eres nada para mí
vuelve a poner mi canción
y yo te lo volveré a decir

[Estribillo]

. . .


Mírame, en nada me consigo concentrar;
ando despistado, todo lo hago mal.
Soy un desastre y no sé, que está pasando.
Me gustas a rabiar, yo te deseo;
me llegas a desesperar.
Es tan grande lo que siento por tí,
que tenerte no bastará.
¿Qué es esto que me invita a vivir?,
¿Que me dá la ilusión?
¿Qué será esa fuerza que a todos
nos une de dos en dos?
¿Será la fuerza del corazón?...
Hace que te abrace y
los cuerpos lleguen a estorbar.
Tiemblo sólo con la idea de rozar
tus labios llenos de besos nuevos.
No puedo dormir, robas mi tranquilidad;
alguien ha bordado tu cuerpo
con hilos de mi ansiedad.
De cinturón tus piernas cruzadas,
en mi espalda un reloj
donde tus dedos son las agujas que
dan cuerda a este motor
que es la fuerza del corazón.
No No....
Y es la fuerza que te lleva,
que te empuja y que te llena,
que te arrastra y que te acerca a Dios.
Es un sentimiento, casi una obsesión
si la fuerza es del corazón.
Es algo que te guía,
una descarga de energía
que te va quitando la razón.
Te hace tropezar, te crea confusión,
seguro que es la fuerza del corazón.
Es la fuerza que te lleva...

No puedo pensar, tendría que cuidarme más,
como poco pierdo la vida
y luego me la das.
¿Qué es lo que va cegando al amante
que va por ahí de señor?
y no es más que un chiquillo
travieso, provocador.
¿Será la fuerza del corazón?

No No.....
que te empuja y que te llena,
que te arrastra y que te acerca a Dios.
Es un sentimiento, casi una obsesión
si la fuerza es del corazón.
Es algo que te guía,
una descarga de energía
que te va quitando la razón.
Te hace tropezar, te crea confusión,
seguro que es la fuerza del corazón.
Es la fuerza que te lleva...

. . .


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